sábado, 19 de março de 2011

Eu sinto, você sente, todo mundo sente.

Sou uma pessoa sentimental. Descobri isso há pouco tempo, e aprendi a aceitar, apesar de achar essa coisa de amor algo muito mais complexo do que isso que as pessoas dizem ser. Mas não vim aqui falar de amor, afinal quando falamos em sentimentos, a primeira coisa que vem à cabeça é amor, mas temos que lembrar que tudo na vida envolve sentimentos, tudo está ligado à eles, e as sensações que a vida oferece, e não só o amor.
Mas e o que são sentimentos, então? É tudo aquilo que a gente sente.
Tem sensação melhor do que o vento batendo na sua cara, ao mesmo tempo em que você observa uma paisagem fascinante, enquanto toca uma música que tem tudo a ver com o momento? Isso, de alguma forma me da uma sensação de liberdade inexplicável.
Começa uma música, e um turbilhão de imagens e lembranças vem na minha mente. Muitas vezes me fazendo ficar triste e querendo aqueles momentos de volta. Maldita nostalgia! Ela é um dos maiores motivos por eu sentir alguma tristeza. Então, geralmente, o que mais me emociona, me causa arrepios, me faz sentir certa liberdade, é a música. Quando eu escuto uma música, dificilmente consigo prestar atenção as coisas ao meu redor. Eu simplesmente me entrego à ela, e a deixo fazer parte de mim. A música acabou se tornando parte fundamental da minha vida, como se fosse um combustível. Preciso de música pra levantar da cama, pra andar na rua, pra arrumar a casa, pra escrever.
Eu também choro muito fácil, basta assistir um filme meloso, que já fico toda chorosa. E rio muito fácil também, e, aliás, gosto muito de rir, gosto de ficar com dor no estômago de tanto rir, gosto de ter ataques inexplicáveis de riso. Ah, rir é muito bom.
Medo também é um sentimento. E eu o sinto às vezes, talvez até de coisas bobas, como de espíritos, de filmes de terror, de escuro, ou de um ladrão entrar na minha casa a noite, ou até da morte. Ah, quem não sente pelo menos um pouquinho de medo de morrer?
Então, eu admito: sou sentimental. Mas e quem não é? Acho importante isso, porque descobri também, que não suporto pessoas sem emoção. Que não choram, não riem, e são indiferentes. Pra mim essas são as piores pessoas, e as mais infelizes. Afinal, elas vivem “travadas”, são inseguras, sentem medo de mostrar o que sentem e quem são de verdade. Fazem um papel na frente dos outros, tentando parecerem frias, e acabam vivendo em um poço de sentimentos oprimidos.
Eu sinto muita coisa, e me deixo levar pelos sentimentos, sim. Gosto quando tudo acontece espontaneamente, e quando as coisas fluem sem você sentir vergonha ou mal estar. E bom, o importante é você se sentir bem.

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